A Gestão Ambiental caracteriza-se por ser o conjunto de ações gerenciais, administrativas e executivas que possibilitam o planejamento ambiental, parte destas ações tem, por objetivo, prevenir e reduzir as interferências ambientais ocasionadas na construção do empreendimento com uma Gestão Ambiental de boa qualidade na execução dos projetos e ações ambientais previstos no PCA, através do acompanhamento dos trabalhos realizados desde a fase de concepção do empreendimento até a sua implantação final. Agindo assim, a Gestão Ambiental promoveu a integração entre todos os projetos em execução e propiciou o envolvimento das comunidades e órgãos públicos municipais da região, tais ações podem ser assim resumidas:
- Prevenção contra a Erosão: Evitou que os recursos naturais existentes ba área de influência direta do empreendimento fossem afetados pela ocorrência de processos erosivos, principalmente nos taludes e ao longo das estradas de acesso à obra. Após a conclusão de obra e entrada em operação, não foram identificados processos erosivos desencadeados e/ou agravados pelo empreendimento.
- Supressão de Vegetação: Acompanhamento e orientação técnica da supressão total ou parcial da vegetação da faixa de segurança necessária para a construção da LT, visando à redução do desmatamento autorizado pelo órgão ambiental. Apresenta, ainda, o Projeto Técnico de Reconstituição da Flora com o plantio de espécies nativas em área afetadas pela construção da linha de transmissão objetivando a restauração do equilíbrio natural da região e minimizando os impactos negativos.
- Recuperação de Áreas Degradadas: Recuperou e conservou os recursos naturais afetados pelo empreendimento.
- Monitoramento da Fauna e Flora: Levantamento de espécies nativas e monitoramento dos impactos sobre a fauna e a flora locais durante as fases de construção e operação do empreendimento. O objetivo primordial foi o de formar uma base de informação que serviu para identificar impactos ambientais provocados pela implantação da LT. Foram desenvolvidas quatro campanhas, sendo a última em janeiro de 2007, em um determinado trecho remanescente de floresta estacional decidual. Realizou um estudo da flora no Parque Estadual de Grão Mogol, sendo este um estudo mais relevante para a fauna e flora da Região.
- Paisagismo para a Subestação: Com o término das obras de construção da Subestação Irapé, as atividades de paisagismo foram implantadas visando à melhoria das condições de uso local.
Ações culturais e sociais
Incentivando a cultura, a Companhia Transleste de Transmissão implantou e executou diversos projetos sociais e culturais na região de abrangência da Linha de Transmissão Montes Claros-Irapé, em razão de sua conduta de responsabilidade socioambiental. Desenvolveu ações extraordinárias junto às comunidades locais no sentido de estabelecer uma relação ainda mais próxima, responsável e harmoniosa com a população, através de uma Compensação Ambiental, cujo objetivo é incentivar a preservação ambiental na área de abrangência da Linha de Transmissão Montes Claros-Irapé. Em março de 2005, através da Câmara de Proteção da Biodiversidade do Conselho Estadual de Política Ambiental – COPAM, ficou e aprovou um percentual a ser alocado na compensação ambiental da LT em questão, cujas ações foram realizadas em conjunto com o Instituto Estadual de Florestas – IEF. A compensação foi aprovada em agosto do mesmo ano e definido um percentual de 0,5% do custo total de implantação do empreendimento a ser aplicado na regularização fundiária do Parque Estadual Grão Mogol. Esta foi uma das ações de responsabilidade sócioambiental da Companhia Transleste de Transmissão.
A Companhia Transleste também participou nos estudos para criação de unidade de conservação denominada Veredas do Botumirim numa área fora da abrangência da sua linha de transmissão.